O espanhol Rafael Zabaleta (1907 – 1960) foi do Expressionismo
ao Pós-cubismo, estilo que acabou por caracterizá-lo. Suas obras do período
expressionista são bastante diferentes da fase pós-cubista, a qual durou os
últimos dez anos da vida do pintor. Embora os quadros da fase expressionista de
Zabaleta estejam entre os melhores dessa escola, foi com o Pós-cubismo que o
pintor atingiu o ápice de sua arte. O
Sátiro, de 1958, é uma das suas pinturas que mais se destacam da fase
pós-cubista. As figuras são desconstruídas e reestruturadas de forma a mostrar
todos os ângulos de uma vez – a proposta cubista. A influência de Picasso, a
quem conheceu em Paris, é marcante. Mesmo o tema – um sátiro fazendo amor – foi
emprestado da Suite Vollard, a bela
coleção de gravuras de Picasso. Mas Zabaleta acrescenta algo mais, próprio, à
experiência cubista. O Sátiro tem uma
leveza característica, um contraponto de cores que marca o estilo do pintor, um
ritmo dado pelas formas e pela composição que tornam Zabaleta um dos maiores artistas
espanhóis do século XX.
Spaniard
Rafael Zabaleta (1907 - 1960) went from the Expressionism to Post-Cubism, a
school that eventually characterized his work. His paintings from the expressionist
period are quite different from the ones of the post-Cubist phase, which lasted
for the last ten years of the painter's life. Although the paintings of his
Expressionist phase are among the best of this school, it was with the
Post-Cubism that Zabaleta reached the peak of his art. The Satyr (1958) is one of his post-cubist paintings that stand out.
The figures are deconstructed and restructured in order to show all angles at
once - the Cubist proposal. The influence of Picasso, whom he met in Paris, is
remarkable. Even the theme - a satyr making love - was borrowed from the Vollard Suite, a beautiful collection of
etchings by Picasso. But Zabaleta adds something else to the cubist experience.
The Satyr has a characteristic
lightness, a counterpoint of colors that marks the style of the painter, a rhythm
given by the forms and the composition that make Zabaleta one of the greatest
Spanish artists of the twentieth century.
Ué, o Tony Ramos não se preocupa nem em fechar a janela? Além de sátiro, ele é exibicionista?
ResponderExcluir