Os pintores abstratos andam na beira de um precipício,
arriscando-se nos limites da sua arte. É um processo de desconstrução, onde o
impacto da obra no espectador depende de fatores ainda mais subjetivos do que a
pintura figurativa. Cor e forma antecedem o tema (na verdade, muitas vezes,
sugerem o tema) e o quadro participa, de certo modo, da sua criação. Mark
Rothko (1903 – 1970) foi um dos maiores pintores expressionistas abstratos
americanos. A mim, o que mais chama atenção nos quadros de Rothko é a
luminosidade, como o Tríptico Central Para a Capela Rothko, pintado em 1966.
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