O
impressionismo é um divisor de águas na história da arte. Ao mesmo tempo em que
é precedido por uma cadeia de pintores que abrem caminho para essa escola - El Greco,
Rembrandt, Franz Hals, William Turner, William Holman Hunt, para citar alguns -,
preparou o terreno onde, décadas depois, viria florescer o modernismo. Surgido
na França, o impressionismo introduz elementos que rompem definitivamente com o
passado da pintura: enfatiza a apurada representação da luz, especialmente nos
efeitos que suas mudanças produzem, usa composição aberta, inclui o movimento
como elemento crucial da percepção e experiência humanas e lança mão de ângulos
visuais incomuns. As explorações dos pintores impressionistas se estenderam por
três gerações entre os anos de 1870 e 1880 e também influenciaram músicos e
escritores. O nome dessa escola vem de um quadro de Claude Monet (1840 - 1926),
Impressão, Alvorecer (Impression, Soleil Levant), datado de
1872. Produzido com pinceladas soltas que mais sugerem do que delineiam a
paisagem, a pintura mostra a baía de La Havre sob a luz do sol nascente,
brilhando através da neblina. Alguns mastros de barcos surgem fantasmagoricamente
ao fundo. “A paisagem não é nada mais que uma impressão instantânea”, explicou
Monet. De fato, em seus quadros, Monet imortalizava momentos – fugazes fragmentos
de tempo, mas que compõem a existência do Homem.
Fantasmagoricamente belo!
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